Investidor imobiliário se declara culpado de fraude eletrônica

WASHINGTON - Franklin Olaitan, 50, de Beltsville, Maryland, se confessou culpado em um tribunal federal, na noite de ontem, de uma acusação de fraude eletrônica relacionada ao roubo de uma residência localizada no noroeste de Washington DC. Como parte da confissão de culpa, o réu admitiu que ocasionou a celebração de escritura falsa de transferência do imóvel, que imediatamente revendeu a terceiro, embolsando o produto da venda. Como resultado do esquema fraudulento, o réu causou prejuízos superiores a meio milhão de dólares às diversas vítimas.

A confissão de culpa foi apresentada perante o juiz do Tribunal Distrital dos EUA, Carl J. Nichols. Uma audiência de sentença será marcada para o início de 2024, perante o juiz do Tribunal Distrital dos EUA, Paul L. Friedman.

De acordo com a Declaração da Ofensa, a propriedade localizada na First Street NW (a “propriedade da First Street”) foi comprada pela Pessoa 1 em 1996. Entre setembro de 2016 e março de 2017, enquanto a propriedade da First Street estava vaga, o réu falsificou as assinaturas da Pessoa 1 e de um notário em vários documentos - incluindo um contrato de venda falso e uma escritura falsa - para vender a propriedade da First Street a uma empresa de sua propriedade e controlada por ele, sem o conhecimento ou consentimento da Pessoa 1. O réu executou seu esquema de fraude preparando e apresentando a um credor e a uma empresa de liquidação de Maryland os documentos falsos e fraudulentos. Nem o proprietário do imóvel da First Street nem o notário assinaram os documentos de venda do imóvel à empresa do réu. O réu forneceu os documentos falsos a uma empresa de liquidação de Maryland e fez com que a empresa de liquidação arquivasse os documentos falsos no Registrador de Ações de DC. Além disso, o réu fez com que a empresa de liquidação lhe entregasse o cheque do suposto vendedor proveniente da suposta venda, que ele posteriormente depositou em outra conta bancária de sua LLC. Após a suposta aquisição do imóvel, o réu imediatamente revendeu o imóvel a terceiro que pretendia reforma-lo. Depois que o comprador terceirizado gastou pelo menos US$ 600.000 reformando a propriedade da First Street, eles a colocaram à venda. O verdadeiro proprietário da propriedade soube então que a propriedade havia sido roubada deles.

Ao anunciar a confissão de culpa, o procurador dos EUA para o Distrito de Columbia, Matthew M. Graves, e o agente especial interino responsável, David Geist, da Divisão Criminal e Cibernética do FBI em Washington, elogiaram o trabalho daqueles que investigaram o caso da Divisão Criminal e Cibernética do FBI em Washington. Escritório de campo. Eles também elogiaram os esforços daqueles que trabalharam no caso do Ministério Público dos EUA, incluindo as especialistas paralegais Lisa Abbe e Liliana Villamizar, a coordenadora do serviço de vítimas-testemunhas Tonya Jones, o especialista em tecnologia de litígios de supervisão Leif Hickling, a especialista em tecnologia de litígios Jeanie Latimore-Brown, os ex-procuradores assistentes dos EUA, Derrick Williams e Veronica Sanchez, e os procuradores assistentes dos EUA, Diane Lucas e Christopher Howland, que investigaram e processaram o caso.